Sabemos que matéria prima não falta para o Brasil estabelecer um grande plano de instalação de energia solar, já que é um país privilegiado com a incidência de raios solares. Já até falamos sobre isso por aqui.

Além de ser um investimento de baixo impacto ambiental, a tendência é que a energia renovável se torne a principal fonte de energia no mundo inteiro. Econômica e sustentável, a energia fotovoltaica tem chamado a atenção não só do cidadão comum como de grandes empresários, já que a demanda por energia em empresas é exponencialmente maior, resultando em um impacto ambiental proporcional.

Mesmo fazendo certa medida de economia de luz, a conta ainda chega alta e a pegada ecológica é maior ainda. É por isso que o investimento em energia solar tem sido uma alternativa bem sucedida para quem procura reduzir os custos relacionados à energia de uma empresa ou negócio.

Ao substituir a eletricidade convencional pela energia solar, uma empresa pode ter uma redução na conta que varia de 50% a 95%. Cabe dizer, no entanto, que esse retorno não é imediato, já que a economia será observada no decorrer do tempo. Porém, é preciso dizer que 95% é um valor pra lá de significativo.

A economia com energia solar terá um impacto direto não só na conta de luz, mas no orçamento da empresa como um todo. Diminui os custos de manutenção dos sistemas de aquecimento de água, por exemplo, sem contar que a durabilidade dos painéis solares fotovoltaicos é de cerca de vinte anos, ou seja, trata-se um investimento em longo prazo que reduz os gastos, colabora com o meio ambiente e tem alta durabilidade.

A empresa também pode, por meio de certificados legais e verídicos, comprovar a redução do impacto ambiental, facilitando e tornando lícita a compra de créditos de carbono, o que pode reduzir bastante também na declaração de IR e demais impostos, que acabam refletindo no orçamento.

Como funciona a energia solar para empresas?

Para gerar energia solar em empresas e comércios, é necessária a instalação de um sistema fotovoltaico conectado à rede (On-Grid). Por meio de um conjunto de equipamentos, essa tecnologia consegue captar a luz do sol e convertê-la em energia elétrica utilizável.

Como a energia é gerada somente durante o dia, esses sistemas são conectados à rede e funcionam em paralelo com a energia da distribuidora/concessionária.

Regulamentação do uso de energia solar

Em 2012, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) promulgou a sua Resolução Normativa 482, na qual estabeleceu as regras para conexão dos micros e minigeradores à rede elétrica. Junto a essas regras, foi criado o chamado sistema de compensação de energia elétrica, que determina às distribuidoras compensar o proprietário do sistema pelo excedente de energia injetado na rede.

Portanto, toda a sobra de energia que o seu sistema gerou durante o dia e injetou na rede é computada pela distribuidora e transformada em créditos energéticos para você. Ao final de cada mês, esses créditos são automaticamente utilizados pela distribuidora para abater a energia que a sua empresa consumiu durante a noite ou em momentos de baixa produção do sistema. Com isso, é possível zerar o consumo de energia da rede em sua empresa e obter uma redução considerável na conta de luz.

São inúmeras as vantagens de empresas que adotam a energia solar como fonte primária: redução de custos, proteção contra alta de preços na energia, estabilidade no fluxo de caixa, retorno de investimento e o mais importante: a redução DRÁSTICA do impacto ambiental, que pode inclusive se reverter em marketing para a empresa.

Afinal, juntar o discurso à prática é a melhor forma de publicidade, já que é cada vez maior o número de consumidores que buscam por empresas e produtos ecologicamente responsáveis.

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